Mirian Lopes
Calíope
canta suavemente a canção...
Um
belo anoitecer e amanhecer para ti. Sinto muito, Oh! Apolo, pelas últimas notas
desta composição.
Que
equívoco há no tempo e nas pontuações irrelevantes, como você prefere, assim
dizer! O caminho é mesmo solitário e talvez seja somente meu.
Oh!
Apolo, talvez falte harmonia em alguns aspectos deste compasso. Talvez tenhas
muitos afazeres no Olimpo, que não possas dedicar alguns minutos do teu sagrado
tempo para ouvir canções essencialmente apaixonadas.
Em
algum lugar, enquanto sonhava, cantei numa inesquecível entrega. Porém, uma
pausa se pronunciou quando a corda da Lira se soltou...
Esta
canção, como cantá-la? O Olimpo não alcancei... Você compreende a impossibilidade
de alcançá-lo. És Apolo. Convenço-me disso. Sou Calíope e pergunto: Por que a melancolia desta canção? Ela nasce
de amar cegamente.
Oh!
Triste canção, só a pausa inscrita. Como a corda da Lira religar? Sem solução.
Linhas silenciosas serão gravadas na pauta. Uma canção inacabada que expressa o
lirismo do amor e da beleza.
Oh!
Apolo não me aflijas mais. Desça do Olimpo!
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Apolo: foi uma das divindades principais da mitologia greco-romana, um dos deuses olímpicos. Filho de Zeus e Leto, e irmão gêmeo de Ártemis, possuía muitos atributos e funções, e possivelmente depois de Zeus foi o deus mais influente e venerado de todos os da Antiguidade clássica. As origens de seu mito são obscuras, mas no tempo de Homero já era de grande importância, sendo um dos mais citados na Ilíada. Era descrito como o deus da divina distância, que ameaçava ou protegia desde o alto dos céus, sendo identificado como o sol e a luz da verdade. Fazia os homens conscientes de seus pecados e era o agente de sua purificação; presidia sobre as leis da Religião e sobre as constituições das cidades, era o símbolo da inspiração profética e artística, sendo o patrono do mais famoso oráculo da Antiguidade, o Oráculo de Delfos, e líder das Musas. Era temido pelos outros deuses e somente seu pai e sua mãe podiam contê-lo. Era o deus da morte súbita, das pragas e doenças, mas também o deus da cura e da proteção contra as forças malignas. Além disso era o deus da Beleza, da Perfeição, da Harmonia, do Equilíbrio e da Razão, o iniciador dos jovens no mundo dos adultos, estava ligado à Natureza, às ervas e aos rebanhos, e era protetor dos pastores, marinheiros e arqueiros.
Calíope: foi a musa da poesia épica, da ciência em geral e da eloquência e a mais velha e sábia das musas, e é considerada por vezes a rainha destas. É representada por uma figura de donzela de ar majestoso, coroada de louros e ornada de grinaldas, sentada em atitude de meditação, com a cabeça apoiada numa das mãos e um livro na outra, tendo, junto de si, mais três livros: a Ilíada, a Odisseia e a Eneida. Em outras representações, traz como atributo um rolo de pergaminho e uma pena.
Fonte: Wikipédia.
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