Reflexões são sempre bem-vindas. Não me entendo sem elas. Fazem parte de meu fazer diário, do meu processo de escuta e de diálogo. Elas se dão no encontro, na observação do que sinto, do que me atravessa, do que alcanço, do que ouço, do que posso expressar.
Elas me veem de longe e de perto. São como uma brisa suave a soprar em minha face. São como labaredas de fogo a aquecer-me o coração. São como os pássaros voam livremente. Vem e vão e atingem muitas direções.
Reflexões fazem parte de quem sou. São ferramentas de minha construção. Como não fazê-las? Impossível, pois diariamente fico embevecida pelas muitas histórias de vida que tenho o privilégio de participar, de acompanhar. Incríveis transformações. São enredos escritos a quatro mãos.
Amo os seres que voam em minha direção. Fico extasiada com a beleza destes renascimentos, destes desprendimentos, das reinvenções que testemunho, daqueles que sonham e realizam, daqueles que lutam e obtém vitórias, daqueles que compreendem seu caminho.
E enquanto estou flutuando surpreendida, também sou transformada. Isso é viver. É estar presente inteiramente na experiência. Sem expectativas, sem medos, sem estranhezas, apenas seguindo o fluxo dos acontecimentos.
E assim, me deparo mais uma vez a construir reflexões. A cada amanhecer novas linhas nascem junto com o Sol em meu Céu, onde todas as possibilidades passam a existir.
Comentários
Postar um comentário