A sexualidade nasce com os seres humanos, e além de ser uma das esferas mais importantes da vida, é inerente à sua condição natural. Ela está presente ao longo da vida, embora nem sempre sejamos conscientes dela. Primeiro esta presente em estado latente e depois vem brotando vivamente na puberdade até se instalar na plenitude da maturidade e se estendendo até a velhice.
Nos bebês é uma conduta institiva que os leva a explorarem com simplicidade os seus genitais, tal como acontece com as outras partes do corpo. Na primeira infância, as crianças sentem uma viva curiosidade que é o que as levam a inventarem jogos para explorarem as diversas zonas do próprio corpo, e que mais tarde serão a base de sua vida sensual. Também em brincadeiras com outras crianças comparam entre elas as semelhanças e as diferenças existentes.
É nesta tenra idade que interrogam aos adultos sobre as diferenças que percebem entre os seus corpos e os dos mais velhos: - porque os homens da família tem o pênis maior do que o deles? Porque alguns tem barba e bigode? Porque os seios da mãe são maiores do que os das meninas? Como nascem os bebês? e outras perguntas. Aquilo que parece ser uma saudável curiosidade durante a infância, por causa da observação do seu próprio corpo e dos outros, na puberdade torna-se um assunto pessoal, porque é nesta fase que se tornam protagonistas de uma autêntica transformação.
Portanto, o que conversar com seus filhos? respeitando o desenvolvimento do seu filho, fale sobre o ato sexual de modo positivo, com afeto e responsabilidade; os riscos de uma prática sexual desprotegida; a influência dos amigos nesta fase de descoberta; os riscos de violência sexual, tais como abuso, pedofilia, troca de imagens intimas pelo celular; o uso dos métodos contraceptivos; as mudanças do corpo e o cuidado com o corpo; a masturbação, e outros aspectos da sexualidade.
Dra. Mirian Valente – CRPSP 99520
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