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AUTISMO E SEXUALIDADE: ORIENTAÇÕES PARA EDUCAÇÃO SEXUAL DE ADOLESCENTES AUTISTAS.

Como os pais podem orientar o adolescente autista sobre a sexualidade? É possível? Sim! É possível e fundamental! Os adolescentes autistas experimentam as mesmas transformações no corpo que os adolescentes neurotípicos pois seus hormônios estão presentes e provocam excitação. Com o despertar do interesse sexual dos adolescentes torna-se mais difícil a tarefa de educar. Todavia os pais devem apoiá-los e incentivá-los a buscarem sua independência e autonomia através do aconselhamento e da educação sexual. Cadastre-se e receba gratuitamente em seu e-mail nossos E-books! 

SHAME


Aí vai uma dica de cinema: SHAME é um filme interessante. A pessoa que assisti-lo poderá amá-lo ou odiá-lo. Ele apresenta o contexto do transtorno hipersexual ou impulso sexual excessivo. É um filme dirigido pelo diretor londrino Steve McQueen, que trata de duas pessoas a procura de ajuda, embora incapazes de verbalizar com clareza o desespero que sentem. O filme apresenta reiteradas cenas de sexo, prazer, solidão e desespero, as quais revelam a complexidade da sexualidade em pleno século XXI; um retrato do lado vazio da vida de pessoas sem relações pessoais significativas, focadas numa rotina autodestrutiva. Na trama, Michael Fassbender faz o papel de Brandon, um homem charmoso de trinta e tantos anos que busca obter prazer sexual de todas as formas. Ele tenta conciliar a vida profissional, o vício sexual e o convívio com Sissy, a irmã mais nova que invadiu a sua vida e o seu apartamento, papel interpretado pela atriz Carey Mulligan. O filme tem cenários interessantes acompanhados de uma bela trilha sonora. Uma obra de arte ousada, triste, curiosa e impactante que pode ser utilizada para abordar o tema do transtorno hipersexual. Este transtorno ou a compulsão sexual refere-se a comportamentos relacionados à masturbação, visitas frequentes a sites pornôs, relações sexuais anônimas, sexo por telefone e elevado número de parceiros entre outras práticas. Os sintomas presentes no diagnóstico compreendem pelo menos três aspectos, tais como: a satisfação só pode ser atingida com práticas sexuais mais intensas e recorrentes (como fantasias/pensamentos acompanhados de masturbação); aumento do tempo e energia gastos com o comportamento sexual; ao tentar diminuir ou evitar o sexo, ocorre mal-estar físico ou emocional; tentativa de controle do comportamento sexual fracassada; comprometimento do tempo que deveria voltar-se para outras atividades, como, trabalho, estudo e convívio familiar, voltado para ocupação com o sexo; incapacidade de controlar consequências negativas dos atos praticados. Este transtorno causa sofrimento além de outros problemas. O Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo realiza pesquisas sobre a compulsão sexual, no Ambulatório de Impulso Sexual Excessivo, no Instituto de Psiquiatria. Maiores informações no site  http://compulsaosexual.com.br/?p=408

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