Pesquisava rapidamente pela internet, dados biográficos sobre personalidades femininas que marcaram a história brasileira, e encontrei algumas referências que resolvi publicá-las aqui, sem deixar de citar a fonte pesquisa. Pareceu-me interessante resgatar um pouco a memória destas mulheres...
SÉCULO XVI
Madalena Caramuru
Filha da índia Moema e do português Diogo Álvares Corrêa, Madalena Caramuru foi a primeira mulher brasileira a saber ler e escrever, segundo atestam alguns historiadores, como Gastão Penalva e Francisco Varnhagen.
Em 1534, Madalena casou-se com Afonso Rodrigues, natural de Óbidos, Portugal, que segundo Gastão Penalva, foi o responsável pelo ingresso de Madalena no mundo das letras.
Madalena escreveu uma missiva de próprio punho ao Padre Manoel da Nóbrega, no dia 26 de março de 1561, pedindo que as crianças escravas fossem tratadas com dignidade. Oferecida a quantia de 30 peças para o resgate das crianças.
Em homenagem a Madalena, os Correios lançaram um selo que simboliza a luta pela alfabetização da mulher no Brasil, em 14 de novembro de 2001.
Mãe Benta
A lendária doceira Benta Maria da Conceição Torres, negra, inventou a receita de bolinhos feitos com ovos e açúcar que imortalizou seu nome como parte da culinária típica brasileira. Viveu no Rio de Janeiro no início do século 19 e era mãe do cônego Geraldo Leite Bastos.
Durante o período regencial, o padre Feijó costumava freqüentar a casa de Mãe Benta para conversar com o amigo Geraldo e saborear os quitutes preparados pela doceira.
Muitos procuraram imitar os bolinhos de Mãe Benta, mas as religiosas do Convento da Ajuda, no Rio de Janeiro, guardavam a sete chaves o segredo da receita. Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 30 de agosto de 1851 e foi sepultada no Cemitério São Francisco de Paula.
Ana Pimentel
Ana Pimentel teve grande importância na construção do Brasil colonial. Casada com o nobre português Martim Afonso de Sousa, ela recebeu do marido a incumbência de administrar a capitania de São Vicente no dia 3 de março de 1534.
Em 1536, Ana fez uma carta de doação de sesmaria para Brás Cubas, que só tomou posso efetiva das terras em 1540. Nomeou ainda, sucessivamente, como capitão-mor da capitania de São Vicente, Antônio de Oliveira e Cristóvão de Aguiar d´Altero.
Em 1544, nomeou Brás Cubas capitão-mor e ouvidor da capitania e, contrariando ordenes do marido, autorizou, o acesso dos colonos ao planalto paulista, onde se encontravam terras mais férteis e um clima mais ameno do que no litoral.
Ana Pimentel providenciou o cultivo de laranja na capitania com o objetivo de combater o escorbuto, uma doença provocada pela falta de vitamina C que atacava os embarcados durante a travessia do Atlântico. É responsável também pela introdução do cultivo do arroz, do trigo e da criação de gado na região.
O papel administrativo de Ana Pimentel na capitania, por mais de uma década, foi reconhecido pelo sociólogo Gilberto Freire em seu discurso na Academia Pernambucana de Letras, em 11 de novembro de 1986.
SÉCULO XVII
Ana Paes d´Altro
Nascida provavelmente na Bahia em 1605, Ana Paes d´Altro, também conhecida como Ana de Holanda, foi uma figura emblemática e controversa do domínio holandês em Pernambuco.
Casou-se com o senhor de engenho Pêro Garcia em 8 de maio de 1624. Ficou viúva e se casou com Carlos de Tourlon, comandante da guarda do príncipe Maurício de Nassau. Neste momento, crescia entre os luso-brasileiros residentes em Pernambuco o descontentamento com o governo holandês.
O engenho de Ana Paes foi palco de um dos combates mais violentos da guerra contra os holandeses, ocorrido em 17 de agosto de 1645, que resultou na vitória das forças luso-brasileiras à custa de muitas perdas de ambas as partes. Por conta do episódio, o engenho de Ana Paes acabou conhecido como a Casa Forte, que deu nome à batalha e ao bairro do Recife.
Nos anos de 1970 o compositor Chico Buarque de Holanda escreveu, em parceria com Rui Guerra, o musical Calabar, onde o personagem de Ana de Holanda é o pivô dos atritos entre os protagonistas.
Rosa Maria de Siqueira
Rosa Maria de Siqueira foi uma heroína dos mares. Nasceu na capitania de São Vicente, filha de Isabel da Costa Siqueira e Francisco Luís Castelo Branco.
Em viagem a Portugal a esquadra em que estava foi assaltada por piratas argelinos no meio do Oceano Atlântico. Em 1714, destacou-se com bravura na defesa das naus Nossa Senhora do Carmo e Santo Elias, carregadas de açúcar, tabaco e corante, além de 120 passageiros.
Rosa Maria dirigiu o movimento de resistência ao ataque, encorajando os combatentes, distribuindo armas e pólvora. Seus feitos no mar foram noticiados e referenciados na cidade de Lisboa e reconhecidos pela Corte portuguesa.
Maria Úrsula de Abreu e Lencastre
Maria Úrsula de Abreu e Lencastre ficou conhecida como a mulher soldado. Nasceu na capitania do Rio de Janeiro, em 1682, filha de João de Abreu.
Aos 18 anos fugiu da terra natal, disfarçada de homem, para Lisboa onde assentou praça como soldado em 1º de novembro de 1700. Na índia, destacou-se em números combates sem revelar o sexo.
Em 1714, retirou o disfarce e casou-se com o oficial militar Afonso Teixeira Arraes de Melo. Recebeu do rei D. João V uma renda regular. Morreu em Goa, na Índia, cercada de honras.
SÉCULO XVIII
Marquesa de Santos (1797-1867)
A aristocrata Domitila de Castro Canto e Melo nasceu no dia 27 de dezembro de 1797, em São Paulo. Amante oficial de Dom Pedro I, exerceu grande influência durante o Primeiro Reinado. Foi designada primeira dama da imperatriz D. Maria Leopoldina.
Domitila de Castro recebeu do imperador, com quem teve cinco filhos, o título de marquesa de Santos numa provocação a José Bonifácio de Andrada, que pertencia a uma família santista. Enfrentou séria oposição na corte mesmo depois de nomeada camarareira-mor da imperatriz. Seu poder se manteve até a morte da imperatriz em 1826.
O romance com Dom Pedro acabou quando ele resolveu acertar um segundo casamento com a duquesa de Leuchtemberg, Amélia Beauharnais. Domitila voltou para São Paulo e, em 1842, casou-se com o influente brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar, com quem teve mais cinco filhos. Morreu em São Paulo no dia 3 de novembro de 1867, sendo sepultada no cemitério da Consolação (SP), cujas as terras foram doadas por ela ao Estado.
Maria Graham (1785-1842)
A escritora inglesa Maria Graham é a mais conhecida entre os viajantes estrangeiros que estiveram no Brasil no século 19. Deixou consideráveis manuscritos onde retratam suas impressões sobre o cotidiano brasileiro.
Em 1823, foi preceptora da princesa Maria da Glória. Nessa ocasião, acertou a ida à Londres para trazer livros e material didático. Retornando ao Rio de Janeiro, instalou-se no Paço Imperial, mas o convívio ficou difícil porque havia discordância em relação aos métodos didáticos que adotava, o que a levou a abandonar a tarefa e voltar para a Inglaterra.
De volta ao país, casou com lorde Calcott e, em 1824, publicou "Viagem ao Brasil" que narra a vida na corte de Dom Pedro e Dona Leopoldina. Após sua morte, em 1842, seu marido doou ao Museu Britânico os desenhos a lápis que Maria Graham fizera no Brasil.
SÉCULO XIX
Bertha Lutz (1894-1976)
Bertha Maria Júlia Lutz nasceu em São Paulo no dia 2 de agosto de 1894, filha da enfermeira inglesa Amy Fowler e do cientista e pioneiro da medicina tropical Adolfo Lutz. É uma das pioneiras da luta pelo voto feminino e pela igualdade de direitos entre homens e mulheres no país.
Desde 1918, Bertha tornou-se uma defensora incansável dos direitos da mulher no país. Publicou na "Revista da Semana" de 14 de dezembro uma carta denunciando o tratamento dado ao sexo feminino propondo a formação de uma associação de mulheres, visando a "canalizar todos esses esforços isolados".
Bertha empenhou-se na luta pelo voto feminino e junto com outras mulheres, entre as quais Maria Lacerda de Moura, criou, em 1919, a Liga para a Emancipação Intelectual da Mulher, que foi o embrião da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF). Foi a segunda mulher a ingressar no serviço público brasileiro, após ser aprovada em concurso do Museu Nacional, no Rio de Janeiro - a primeira é Maria José Rabelo Castro Mendes, admitida em 1918 no Itamaraty.
Em 1922, representou as brasileiras na assembléia-geral da Liga das Mulheres Eleitoras, nos Estados Unidos, onde foi eleita vice-presidente da Sociedade Pan-Americana.
O direito de voto feminino foi estabelecido por decreto-lei do presidente Getúlio Vargas apenas dez anos depois, em 1932. Em 1936, Bertha Lutz assumiu o mandato de deputada federal na vaga deixada pelo titular, Cândido Mendes. Defendeu a mudança da legislação referente ao trabalho da mulher e dos menores de idade, propondo a igualdade salarial, a licença de três meses para a gestante e a redução da jornada de trabalho, então de 13 horas.
Quando a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu o ano de 1975 como o Ano Internacional da Mulher, Bertha, já doente, foi convidada pelo governo brasileiro a integrar a delegação do país no primeiro Congresso Internacional da Mulher, realizado na capital do México. Este foi seu último ato em prol da melhoria da condição feminina. Faleceu no Rio de Janeiro a 16 de setembro de 1976.
Chiquinha Gonzaga (1847-1935)
Francisca Edwiges Neves Gonzaga foi a primeira compositora da música popular brasileira, autora de duas mil composições e abolicionista. Nasceu no dia 17 de outubro de 1847, na cidade do Rio de Janeiro.
Aos 16 anos, foi forçada pelos pais a se casar com Jacinto Ribeiro do Amaral, um oficial da Marinha mercante com quem teve três filhos: João Gualberto, Maria do Patrocínio e Hilário.
O encontro de Chiquinha Gonzaga com o meio boêmio carioca aconteceu com o fim do seu casamento. Como uma mulher separada no século XIX era uma aberração na sociedade, Chiquinha pagou um preço alto. Foi expulsa de casa por seu pai que, a partir daquele momento, renegou sua paternidade. Levou consigo apenas o filho mais velho, João. Maria foi criada pela avó materna e Hilário, por uma tia.
Em 1877, estreou como compositora com a polca "Atraente", que foi publicada pela editora de Joaquim Antonio Calado, amigo que a ajudou a ingressar no universo musical. Com ele formou uma dupla que foi precursora do choro ou chorinho. Como maestrina, a estréia aconteceu com a opereta "A Corte na Roça", em 1885.
Ao lado da carreira de maestrina, compositora e pianeira, dedicou-se também às campanhas abolicionista e republicana. Chiquinha vendia suas músicas de porta em porta e, com o dinheiro obtido, libertou o escravo Zé da Flauta. Após a abolição da escravatura, compôs um hino em homenagem à princesa Isabel. Na campanha republicana, protestava contra a monarquia em locais públicos, utilizando-se do seu prestígio para propagar a idéia.
Chiquinha é a autora da primeira marcha carnavalesca do país, "Ô Abre-Alas", composta em 1899. Faleceu em seu apartamento, no dia 28 de fevereiro de 1935, antevéspera de Carnaval.
Cora Coralina (1889-1985)
Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretãs, pseudônimo Cora Coralina, nasceu em Goiás Velho, antiga capital do estado de Goiás, em 20 de agosto de 1889. Quando jovem, interessou-se por poesia e romances lendo tudo o que lhe chegava às mãos.
Aos 14 anos, começou a escrever pequenos poemas ou "escritinhos", como os chamavam, o que não era bem-visto pela família. Publicou em 1965 o livro "Poemas dos becos de Goiás e estórias mais" que teve mais de 10 edições nos anos seguintes. Nele destaca-se o "Poema do Milho" que exalta a natureza e "Poema da Vida". Onze anos depois compõe "Meu Livro de Cordel".
Aos 70 anos, com problemas financeiros, decidiu fazer doces de frutas para vender. Tinha orgulho de jamais ter escrito para se lamentar da vida. Preferia, ao invés, louvar as coisas da terra e sua gente.
Na década de 80, passou a se corresponder com o poeta Carlos Drummond de Andrade, que admirava seu talento, a qualidade do seu caráter e a considerava uma mulher de espírito. Faleceu em Goiânia no dia 10 de abril de 1985.
Cora Coralina foi homenageada no Festival Nacional de Mulheres nas Artes e recebeu o título de doutora honoris causa, concedido pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Em 1983, lança "Vintém de Cobre-Meias Confissões de Aninha", recebendo em seguida os o título de Intelectual do Ano da União Brasileira de Escritores e o troféu Juca Pato, tendo sido a primeira mulher a ser agraciada com eles.
Ana Néri (1814-1890)
Nascida em 13 de dezembro de 1814 na então Vila da Cachoeira do Paraguassu, Bahia, Ana Justina Ferreira Néri entrou para a história com precursora da Enfermagem no Brasil e uma das heroínas da Guerra do Paraguai.
Ana Néri ficou por quase cinco anos servindo como enfermeira voluntária ao lado do Exército brasileiro. Pretendia amenizar o sofrimento dos que lutavam pela defesa da pátria, entre eles seus três filhos: Isidoro Antônio, Antônio Pedro e Justiniano. Trabalhou no hospital de Corrientes, onde cuidou de mais de 6 mil soldados internados, em Salto, Humaitá, Curupaiti e Assunção. Na capital paraguaia montou uma enfermaria-modelo com os recursos financeiros pessoais que herdou da família.
Em sua homenagem, Carlos Chagas batizou com seu nome a primeira escola oficial brasileira de enfermagem de alto padrão, em 1926. Vitor Meireles pintou seu retrato em tamanho natural, que foi exposto na sede da Cruz Vermelha Brasileira.
Ana Néri faleceu em 20 de maio de 1880, aos 66 anos. Está sepultada no cemitério de São Francisco Xavier, no Rio de Janeiro.
SÉCULO XX
Benedita da Silva
Política ativista do Movimento Negro e Feminista, Benedita Souza da Silva Santos foi a primeira senadora negra do Brasil. Natural do Rio de Janeiro, Bené, como ficou conhecida, começou a trabalhar desde menina: vendeu limão e amendoim, foi operária fabril e entregava a roupa lavada e passada por sua mãe.
Foi professora da escola comunitária da favela Chapéu Mangueira, adotando o método Paulo Freire de alfabetização de crianças e adultos. Organizou associação das mulheres do Chapéu Mangueira, que fundou e presidiu.
Em 1982, foi eleita vereadora nas eleições municipais pela legenda do Partido dos Trabalhadores (PT). Tornou-se a primeira mulher negra a atingir os mais altos cargos da história do Brasil: vereadora, deputada federal constituinte, reeleita para um segundo mandato em 1990, senadora, em 1994, e vice-governadora no pleito de 1998.
Seus mandatos foram marcados pela defesa das mulheres e negros. É autora do projeto que inscreveu Zumbi dos Palmares no panteão dos heróis nacionais; fez de 20 de novembro o "Dia nacional da consciência negra"; responsável pela criação de delegacias especiais para apurar crimes raciais; pela obrigatoriedade do quesito cor em documento; lei contra assédio e direito trabalhistas extensivos às empregadas domésticas.
Na noite de 5 de abril de 2002, Benedita da Silva assumiu o comando do Estado do Rio de Janeiro, com a renúncia do então governador. No dia 23 de dezembro de 2002, a primeira mulher a governar o Estado do Rio recebeu do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva a indicação para o Ministério da Assistência e Promoção Social, cargo que ocupou até janeiro de 2004.
Irmã Dulce (1914-1992)
Maria Rita Lopes Pontes nasceu em Salvador no ano de 1914. Aos 13 anos, tentou entrar para o Convento do Desterro, mas foi recusada por ser jovem demais.
Em 1932, entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição, em Sergipe. Após seis anos de noviciado, recebeu o hábito de freira e adotou o nome de Dulce, em homenagem a mãe.
De forma obstinada e com uma fé inabalável, Irmã Dulce saía pelas ruas do centro de Salvador em busca de doações. Começou seu trabalho num barracão, para onde levava doentes e desabrigados. Ali trabalhou com idosos, doentes, pobres, crianças e jovens carentes. Chegou a receber a visita do Papa João Paulo II quando ele esteve no Brasil em 1980.
Em 1959, Irmã Dulce conseguiu um terreno para construir o Albergue Santo Antônio. Em 1970, foi fundado o Hospital Santo Antônio, ao lado do albergue, obra que hoje possui mais de 1.000 leitos e atende a 4.000 pessoas por dia. Irmã Dulce também abriu um orfanato para 300 menores e passou muitos anos saindo diariamente para pedir donativos de porta em porta.
Com problemas respiratórios, Irmã Dulce foi internada no dia 11 de novembro de 1990, passando por vários hospitais. Faleceu no dia 13 de março de 1992, em sua casa, no Convento Santo Antonio.
Era chamada de Irmã Dulce dos Pobres, Peregrina da Caridade ou Mãe Dulce pelos milhares de necessitados que atendia, mas a verdade é que todos gostariam de chamá-la de Santa Dulce da Bahia, como fazia o escritor Jorge Amado.
Rachel de Queiroz (1910 - 2003)
Nascida numa família de intelectuais no dia 17 de novembro de 1910, em Fortaleza (CE), Rachel de Queiroz foi a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras, em 1977. Era prima do escritor José de Alencar e teve como tataravô Bárbara Pereira de Alencar, uma das líderes da revolta republicana deflagrada no Nordeste em 1817.
Em 1930, publicou seu primeiro romance, O Quinze, que narra o drama dos flagelados da seca e a pobreza dos nordestinos. Demonstrando preocupação com questões sociais e hábil na análise psicológica de seus personagens, teve papel de destaque no desenvolvimento do romance nordestino.
Em 1939, foi agraciada com o Prêmio Felipe d'Oliveira pelo livro As Três Marias. Escreveu ainda João Miguel (1932), Caminhos de Pedras (1937) e O Galo de Ouro (1950).
Em 1992, publicou o romance Memorial de Maria Moura, que deu a Raquel diversos prêmios, entre eles o "Romance do Ano", conferido pela Associação Paulista de Críticos de Arte, o "Intelectual do Ano", conferido pela União Brasileira de Escritores e o "Prêmio Camões", concedido em Lisboa para o melhor autor do ano em língua portuguesa.
Na política, a escritora participou da campanha que levou à derrubada de Getúlio Vargas em 1945 e ajudou nas articulações do golpe de 1964, que depôs João Goulart.
Rachel de Queiroz morreu no dia 4 de novembro de 2003, aos 92 anos, poucos dias após ter sofrido um acidente vascular cerebral.
Fonte:
"Dicionário Mulheres do Brasil de 1500 até a Atualidade", coordenação de Schuma Schumaher e Érico Vital Brazil, editora Jorge Zahar Editor.
Sites:
Mulher Governo
(http://www.redegoverno.gov.br/mulhergoverno/)
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